sábado, 4 de setembro de 2010

Opúsculo * A paródia - The Harvard Lampoon






"Opúsculo é uma hilariante paródia do Crepúsculo, de Stephenie Meyer, e conta a história de amor de Belle Goose e o misterioso e brilhante Edwart Mullen, Belle é uma garota pálida e desajeitada que chega a cidade de Switchblade, Oregon, buscando aventura, ou pelo menos um colega de classe imortal. Após testemunhar uma série de eventos estranhos - Edwart deixa suas batatas fritas intocadas no almoço! Edwart a salva de uma bola de neve voadora! - Belle tem uma dramática revelação: Edwart, um geek com interesse zero em garotas, é na verdade um vampiro, pelo qual ela está completamente apaixonada. Surge então o dilema: como ela poderia convencê-lo a mordê-la e assim transformá-la em sua noiva eterna, já que ele parece achar todas as garotas tão repulsivas? Cheio de romance, perigo, insuficiente proteção paternal, arrepiante comportamento de caçador compulsivo e com um baile de formatura de vampiro, Opúsculo é um conto tumultuado sobre uma garota obcecada por vampiros, que busca o amor em todos os lugares errados."


Opinião Geral sobre o livro:

Este livro cumpri muito bem o seu propósito, ou seja, nos matar de rir!

Sério... não tem como evitar cair na gargalhada logos nas primeiras páginas, e mesmo quem gosta de Crepúsculo não aguentaria. Além disso, quem escreveu sacou bem os pontos que são mais zuados na história de Meyer e os exagerou a extremos, como por exemplo, o fato do Edward ser tão possessivo com a bela e o jeito desastrado da mesma. E há também mutitas distorções, do tipo... bem, deixaram os protagonistas muito ilários, e o "Edwart" parece ter algum tipo de alergia a beijos...

Curiosidade: O nome da protagonista de Crepúsculo é bella Swan, e Swan é cisne em inglês. Na paródia, é belle Goose, traduzindo, ganso.

Gostei muito dessa paródia, e a leitura foi muito divertida, um ótimo passatempo. Até dá vontade de reler para cair no riso novamente.


Pontos negativos: tem umas partes meio sem graça (são poucas), porque é são absurdas demais e fica sem graça, mas no todo, o livro vale a pena.


Pontos positivos: As gargalhadas garantidas...


Citações:
"- Por favor, venha comigo para o meu carro, Belle – ele ofereceu gentilmente, mancando na minha direção. – quero dizer, somente se você quiser.
- Nananina. Não com essa atitude.
- Por favorzinho?
Sacudi minha cabeça desapontadamente.
- Qual é a forma verbal mágica?
- Belle – ele rugiu. – Não temos tempo para isso. Além do mais, odeio quando você me força a fazer isso.
- Imperativo, Edwart. A forma verbal mágica é imperativo. Você não tem de esconder sua inclinação natural de me dar ordens. Quero que se sinta confortável comigo, Edwart. Ao ponto da dominação.
- O.k., O.k. – ele respirou fundo e apontou para mim. – Você – disse ele rigidamente, as palavras fluindo direto de algum banco de palavras primordial e mandão – vá para o lugar aonde quer ir, o qual, espero, seja o meu carro, onde estarei, se Deus quiser.
- Tudo bem. "


***

- E se eu dissesse a você – Edwart continuou hipoteticamente e de modo não muito relevante – que você é a segunda garota que já segurou a minha mão, sendo que a primeira foi minha mãe? E então confessasse que gritaria na TV reativa minha hérnia? Você ainda iria querer sair comigo?
- Bem, Edwart. Em primeiro lugar, se essas coisas fossem verdade, nem mesmo estaríamos no mesmo carro juntos – eu disse. – Segundo, eu nunca poderia sair com um mentiroso que dissesse que não consegue levantar dez galões de suco de maçã. Francamente, acho sua capacidade sobre-humana para arremessar jarros de suco de maçã tão grandes quanto carros, a coisa mais atraente em você, Por favor, Edwart, - eu disse, olhando profundamente dentro de sua alma e vendo que nela havia muitos outros terríveis segredos de vampiro – sou a única pessoas em quem você pode confiar eternamente. Daqui pra frente, vamos ser diretos um com o outro.
Ele me olhou como se estivese a ponto de chorar, obviamente por causa da alegria de atirar para longe a terrível carga de seus segredos.
- O.k. – ele disse, finalmente. – Você me pegou. Sou a maior ameaça à sua segurança e, se namorarmos, não posso prometer que serei capaz de me impedir de… de… - sua voz falhou, envergonhada demais para pronunciar todas as coisas terríveis de que ele era capaz.
- De me transformar num saco vazio de pele? – sussurrei.


***

"- E então, Belle, o que há de novo hoje?
- Pai – eu disse, agarrando suas mãos e olhando diretamente em seus olhos – Estou sentindo o mais profundo amor que já houve na historia do mundo.
- Meu Deus, Belle. Quando alguém te pergunta ―o que há de novo?, a resposta correta é ―nada demais. Alem disso, não é um pouco cedo demais para afastar-se do resto de seus colegas, dependendo de namorado para satisfazer suas necessidades sociais em vez de fazer amigos? E imagine o que aconteceria se alguma coisa forçasse o garoto a partir! Estou imaginando páginas e páginas do que aconteceria, com nada alem de nomes de meses sobre elas."

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