sábado, 2 de outubro de 2010

Como treinar o seu dragão - Cressida Cowell
Eu quero treinar um dragão...






"Como Treinar o seu Dragão conta a tumultuada jornada de Soluço em sua iniciação como um legítimo guerreiro viking: junto com os outros garotos da tribo, ele precisa domesticar e treinar o dragão mais feroz e assustador que for capaz de capturar.
Em vez disso, Soluço acaba com o menor dragão que já se viu – e, para piorar, o animal é teimoso, impossível de ser adestrado e completamente banguela. Começa aí a aventura do mais encantador e improvável dos heróis e de seu dragão muito mal-educado."




Opinião Geral sobre o livro:

Simples. Engraçado. Ilário.

Acho que ri do início ao fim desse livrinho infantil que é ótimo. Soluço é tão desiludido com suas próprias capacidades, que logo de início já da para perceber que ele só quer mesmo conseguir alguma coisa um mínimo decente para apresentar a seu pai e a todos os outros e é isso que caracteriza todo o infortúnio de Suloço durante o tempo em que tenta inovadoramente treinar um dragão sem gritar com ele, como é instruído no livro. E bem, na verdade essa técnica não da lá muito certo, pois raramente ele consegue alguma coisa com seu draganzinho Banguela... sim, o seu dragão é banguela.

O modo da autora escrever é garantia de risos, e a história tem a narrativa mesclada com ilustrações que parecem rabiscos de lápis feito por crianças.

Eu sei que é um livro infantil e tudo mais, mas e daí? Eu adorei ele (mesmo eu sendo uma velha de 18 anos).


Pontos negativos:

Não consigo pensar em nenhum, a não ser o número de páginas pequeno.


Pontos positivos:

A diversão em lê-lo.


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Valiant, fadas ousadas e modernas - Holly Black







"Traição, abuso, amizade, o universo das drogas e amor na juventude são tratados sem meias-palavras por Holly Black na moderna fábula de Valiant: Fadas ousadas e modernas, segundo título da série iniciada com Tithe. A protagonista da trama é Valerie Russell, de 17 anos, uma adolescente normal como tantas outras, que acaba descobrindo um caso da própria mãe com seu namorado. Para piorar, sua melhor amiga, Ruth, sabia de tudo e nunca lhe contou nada. Imersa em completo desespero e revolta, a jovem busca refúgio no subsolo do metrô de Nova York, um lugar obscuro e cheio de surpresas. Lá, ela se depara com seres encantados, dentre os quais o ogro Ravus, para quem vai trabalhar e termina se apaixonando. E agora, que rumo seguir: voltar para casa ou se entregar ao amor de um monstro do bem? Somente a jornada de Valerie poderá lhe dar esta resposta."

Opinião Geral sobre o livro:

Legal. Muito legal, na verdade, com drogas do mundo das fadas, garota revoltada que tosa o cabelo e foge de casa para acabar vivendo num túnel de trem e se apaixonando por um troll com presas e pele verde, o que no momento atual da literatura não é lá tão surpreendente. A ambientação da história, os personagens, tam um ar todo de abandono, tipo "não to nem aí", e são bastante reais, bem contruídos, ao modo de Holly Black. A história me conquistou como "As Crônicas de Spiderwick", obra anterior da autora, não haviam conseguido, e sinceramente, eu realmente quero ler todos os outros livros dela, que entrou para a minha lista dos bons, ao misturar contos de fadas com a vida mais real, e até mesmo as drogas, como já mencionei, numa fórmula que deu totalmente certo.

Pontos negativos:
O livro é bem pequeno (cerca de 240 páginas), e o final é meio sem graça ( mas isso não muda o crédito que a história teve para mim).

Pontos positivos:
Uma hsitória super criativa. Interessante e bem contruída, apesar de parecer com os atuais lançamentos se nexo e chato, de romances sobrenaturais).


Citações:

"― Meu namorado estava dormindo com minha mãe ― acabou for-çando-as a saírem.
Lolli riu até se engasgar, depois encarou Val por um momento, os o-lhos arregalados e incrédulos.
― Verdade? ― perguntou.
― Verdade ― respondeu Val, estranhamente satisfeita por ter conse-guido chocar até mesmo Lolli. ― Eles acharam que eu tinha tomado o trem e estavam transando no sofá. Tinha batom dela manchado em todo o rosto dele."

***

"― Só porque alguma coisa é má idéia não significa que a gente deva deixar de fazê-la."