quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Especial

Filme: Harry Potter e as relíquias da morte - parte I







Quando cheguei ao cinema, estava até que tranquila, pois já fazia algum tempo que eu estava me acostumando com a provavel decepção que eu teria, assim como no anterior, o Enigma do Principe. No entanto, mal os trailers começaram a passar, e pela primeira vez na vida me senti enjoada a ponto de ter vontade de vômitar... de tanta ansiosidade. Afinal de contas, era Harry Potter e francamente, eu amo essa história, que fez parte da minha vida por tanto tempo, e tenho certeza de que sempre fará.

Eu sei que muita gente adorou o sexto filme, que é engraçado e tal, mas faltou tanta coisa importante para o desenvolvimento da história, que sai revoltada da sala do cinema, e com uma total falta de otimismo para com o próximo.

Que se revelou algo muito diferente do que eu esperava.


Apenas uma palavra: excelente

Mas, como se trata de Harry Potter, é lógico que eu não me conteria apenas com uma palavra...
Finalmente, quando eu já estava me conformando com o fato de que não havereria outros filmes da série hp tão fiéis a história como o primeiro e o segundo, surge o último, ou melhor, a 1ª parte do último, uma jogada de marketing que provavelmente tornou possivel a perfeição desse filme.
O filme ficou muito parecido com o que eu havia imaginado e ainda por cima, as cenas acrescentadas (porque eles sempre acrescentam coisas que não haviam no livro) só melhoraram o todo. ADOREI. ADOREI. ADOREI!!!!!

E eu sei que se expressar assim é rídiculo, mas o que posso fazer... foi isso mesmo.


Comentários à parte:

Gente... a Helena Bonham Carter está muito perfeita no papel da Bellatrix. Acho que eu não teria imaginado a personagem de uma forma melhor.







Quando li o livro já era de se pressupor que essa parte seria ilária, e foi mesmo. Daniel interpretou todo mundo e ficou bem legal, principalmente as meninas, quando ele tira o sutiã fazendo voz afeminada. Uma das minhas cenas favoritas no filme.





Essa foi uma das cenas que tiveram um acréscimo, quando antes de a motocicleta de Hagrid alçar vôo, ha uma perceguição numa avenida cheia de automovéis. Logo depois a Edwiges morre. E eu admito que quase chorei nessa parte ( e eu nem sou de chorar em filmes, mas abro uma exceção, afinal é HP).





Cara... eu não entendo. Em todo filme mudam a casa dos Weasley! E pensando bem, foi isso que eu não gostei muito nesse filme, mas pelo todo, passa batido. Não podiam ter deixado que nem a do segundo? Era tão mais parecida com a do livro, meio torda como se estivesse desequilibrada.






Minha amiga gostou desse ator que interpretou o Rufus Scrimgeour, Bill Nighy, por que fez parte do elenco de Anjos da noite, um filme que ela adora (não consigo entender o porque disso). Para mim, ele não aparentou em nada o personagem que imaginei enquanto lia. No entanto, dá para dar um desconto em vista da interpretação bem exagerada dele, que é bem engraçada.





Ah, essa parte também ficou ótima, mesmo não parecendo muito com a cenas de ação dos primeiros filmes.





O Dobby voltou!!! Na maioria dos livros ele quase sempre aparecia, mas nos filmes decidiram ignorá-lo em todos depois do segundo, o que acho que foi uma puta falta de fidelidade a história original, mas enfim... Dobby não pode ser ignorado devido a sua importante participação no último livro, então, aí esta ele ( um pouco alterado de sua primeira aparição na Câmera Secreta), mas não tem problema, por que pelo menos não mudaram a história para substituir a sua participação, outra coisa que surpreendeu em minha crescente falta de ânimo para com os últimos filmes de HP.




E o Rony beijando a mulher do homem em que se transformou com a poção polissuco... decididamente ilário.
(isso ocorre logo depois dessa parte - que também é boa)











Ah... pena que eu não consegui achar uma imagem boa dessa parte! Foi uma das mais legais no filme, sem nem mesmo estar no livro!









Escolhi essa cena em particular só pela fala do Dobby para a Bellatrix.



Muito triste essa. Minha amiga quase chorou ( e talvez eu também... mas não tenho certeza)



E é claro que eu vou ASSISTIR DE NOVO!!!!

É O MELHOR FILME DA SÉRIE DESDE A CÂMARA SECRETA!!!! (o meu favorito,ok)

sábado, 2 de outubro de 2010

Como treinar o seu dragão - Cressida Cowell
Eu quero treinar um dragão...






"Como Treinar o seu Dragão conta a tumultuada jornada de Soluço em sua iniciação como um legítimo guerreiro viking: junto com os outros garotos da tribo, ele precisa domesticar e treinar o dragão mais feroz e assustador que for capaz de capturar.
Em vez disso, Soluço acaba com o menor dragão que já se viu – e, para piorar, o animal é teimoso, impossível de ser adestrado e completamente banguela. Começa aí a aventura do mais encantador e improvável dos heróis e de seu dragão muito mal-educado."




Opinião Geral sobre o livro:

Simples. Engraçado. Ilário.

Acho que ri do início ao fim desse livrinho infantil que é ótimo. Soluço é tão desiludido com suas próprias capacidades, que logo de início já da para perceber que ele só quer mesmo conseguir alguma coisa um mínimo decente para apresentar a seu pai e a todos os outros e é isso que caracteriza todo o infortúnio de Suloço durante o tempo em que tenta inovadoramente treinar um dragão sem gritar com ele, como é instruído no livro. E bem, na verdade essa técnica não da lá muito certo, pois raramente ele consegue alguma coisa com seu draganzinho Banguela... sim, o seu dragão é banguela.

O modo da autora escrever é garantia de risos, e a história tem a narrativa mesclada com ilustrações que parecem rabiscos de lápis feito por crianças.

Eu sei que é um livro infantil e tudo mais, mas e daí? Eu adorei ele (mesmo eu sendo uma velha de 18 anos).


Pontos negativos:

Não consigo pensar em nenhum, a não ser o número de páginas pequeno.


Pontos positivos:

A diversão em lê-lo.


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Valiant, fadas ousadas e modernas - Holly Black







"Traição, abuso, amizade, o universo das drogas e amor na juventude são tratados sem meias-palavras por Holly Black na moderna fábula de Valiant: Fadas ousadas e modernas, segundo título da série iniciada com Tithe. A protagonista da trama é Valerie Russell, de 17 anos, uma adolescente normal como tantas outras, que acaba descobrindo um caso da própria mãe com seu namorado. Para piorar, sua melhor amiga, Ruth, sabia de tudo e nunca lhe contou nada. Imersa em completo desespero e revolta, a jovem busca refúgio no subsolo do metrô de Nova York, um lugar obscuro e cheio de surpresas. Lá, ela se depara com seres encantados, dentre os quais o ogro Ravus, para quem vai trabalhar e termina se apaixonando. E agora, que rumo seguir: voltar para casa ou se entregar ao amor de um monstro do bem? Somente a jornada de Valerie poderá lhe dar esta resposta."

Opinião Geral sobre o livro:

Legal. Muito legal, na verdade, com drogas do mundo das fadas, garota revoltada que tosa o cabelo e foge de casa para acabar vivendo num túnel de trem e se apaixonando por um troll com presas e pele verde, o que no momento atual da literatura não é lá tão surpreendente. A ambientação da história, os personagens, tam um ar todo de abandono, tipo "não to nem aí", e são bastante reais, bem contruídos, ao modo de Holly Black. A história me conquistou como "As Crônicas de Spiderwick", obra anterior da autora, não haviam conseguido, e sinceramente, eu realmente quero ler todos os outros livros dela, que entrou para a minha lista dos bons, ao misturar contos de fadas com a vida mais real, e até mesmo as drogas, como já mencionei, numa fórmula que deu totalmente certo.

Pontos negativos:
O livro é bem pequeno (cerca de 240 páginas), e o final é meio sem graça ( mas isso não muda o crédito que a história teve para mim).

Pontos positivos:
Uma hsitória super criativa. Interessante e bem contruída, apesar de parecer com os atuais lançamentos se nexo e chato, de romances sobrenaturais).


Citações:

"― Meu namorado estava dormindo com minha mãe ― acabou for-çando-as a saírem.
Lolli riu até se engasgar, depois encarou Val por um momento, os o-lhos arregalados e incrédulos.
― Verdade? ― perguntou.
― Verdade ― respondeu Val, estranhamente satisfeita por ter conse-guido chocar até mesmo Lolli. ― Eles acharam que eu tinha tomado o trem e estavam transando no sofá. Tinha batom dela manchado em todo o rosto dele."

***

"― Só porque alguma coisa é má idéia não significa que a gente deva deixar de fazê-la."

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Playlist
Para Ouvir: Uma overdose de bandas que marcaram os anos 70




1 - Joan Jett E The Blackhearts
Bad Reputation

Não vou mentir sobre como me interessei em ouvir essa banda. Sim, foi pelo filme, mas mesmo assim, eu já tinha ouvido, só não sabia de quem era a música. Então, procurei, e adorei essa letra em questão, que é como um grande grito de "fODA-SE VOU FAZER O QUE QUISER E ISSO NÃO É DA CONTA DE NINGUEM para o mundo."


"An' I don't give a damn
'Bout my reputation
The world's in trouble
There's no communication
An' everyone can say
What they want to say
It never gets better anyway
So why should I care
'Bout a bad reputation anyway "


traduzindo...


"E eu não dou a mínima
Para a minha reputação
O mundo está com problemas
Não há comunicação
E todos podem dizer
O que quiserem dizer
Nunca melhora mesmo
Então por que eu devo me importar
Com a minha má reputação de qualquer jeito?"








2-Sex pistols
Pretty Vacant

Ah, essa banda é uma velha conhecida minha, e eu só a ouvi porque li numa entrevista do Daniel Radcliff ( que interpreta o Harry Potter, ok) que dizia ser uma de sua bandas favoritas. Isso foi quando eu tinha uns 13 anos, e fiquei curiosa. Pesquisei um pouco, e gostei logo de cara (estava numa fase meio revoltada na época), mas isso não significa que deixei de gostar. A história de como a banda foi formada é bizarra, pois eles mal sabiam tocar os instrumentos, principalmente o Cid Vicious - ou cid viciado - que virou um sinônimo de improviso, e influênciou toda uma geração de bandas punk de garagem.









3 - Janis Joplin
Peace of my heart

Eu nunca me interessei pelas músicas dessa figura aí. Só que recentemente, estava eu ouvindo a radio kiss, e por acaso tocou essa música. E sei lá, de primeira a música grudou em mim, sério. Ficou na minha cabeça, e tive de ficar ouvindo por mais um bom tempo até passarem de novo para mim descobrir qual era o nome da música, por que a voz da Janis Joplin é inconfundível, até mesmo para mim que nunca havia parado para ouvir uma música dela. E essa é boa.









4- Ramones
Poison heart
Ah , não tem nem o que dizer. É os ramones, néh?
Eu adoro essa música... dá até vontade de ficar cantarolando enquanto escrevo.
(mas não vou fazer isso, seria muito mico)









5 - David Bowie
The man who sold the world

A primeira vez que ouvi, não foi nem pela voz de Bowie, mas pela de Kurt Cobain, no acústico do Nirvana. Eu não sabia quem era o David Bowie, então pesquisei ( sou uma nerd incuravel), isso também já faz um bom tempo, e descobri um monte de outras músicas boas dele, mas como The man who sold the world foi a primeira, a escolhi para figurar aqui na listinha.









6 - Led Zeppelin
Whole lotta love

Esse som... esse som é demais. Digo isso por que não tem muita letra nessa música, mas o som é empolgante do mesmo jeito.









7 - Black Sabbah
Iron man

O começo dessa música é íncrivel. Sei lá, da a sensação de uma trilha sonora para fazer suspense ante a algo terrivel que esta para acontecer... e eu adoro coisas assim. Recentemente estava lendo Christine, do Stephen King, e toda vez que o carro assassino estava para atacar alguem, essa música me vinha a cabeça. O começo dela... dá até um arrepio no braço (estou rindo agora).









8 - AC/DC
You shook me all night long


Não dá para não gostar dessa. É muito boa.






9 - The Doors
Light my fire

You know that it would be untrue
You know that I would be a lier
If I was to say to you
Girl, you couldn't get much higher
Come on baby, light my fire
Come on baby, light my fire
time to set the night on fire

A parte do " Come on baby light my fire" fica na cabeça que é uma beleza. :p






10 - Joan jett E The Blackhearts
I love Rock'n'Roll

E para finalizar, terminamos com a mesma bando do início. Essa música é um clássico, não poderia deixa-lá de fora.
Então...

"Singin' I love rock and roll
So put another dime in the jukebox baby
I love rock and roll
So come on take some time and dance with me"

*OOWW*








The end :d

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Tithe, fadas ousadas e modernas - Holly Black




"Kaye é uma menina de 16 anos que leva uma vida bastante atípica. Junto com sua mãe e vive de cidade em cidade enquanto a mãe busca a fama com sua banda de rock. Tanto Kaye quanto Ellen fumam e bebem demais e estão sempre envolvidas com os homens errados. Após ser estranhamente espancada pelo namorado, Ellen e a filha voltam para Nova Jersey, para morar durante algum tempo com a avó da menina. Lá, no lugar onde passou sua infância, Kaye reencontra velhos amigos, tanto seres humanos quanto mitológicos: fadas que a visitavam regularmente e que, depois que ela se tornou adolescente, nunca mais a procuraram, fazendo com que Kaye acabasse por considerar a existência de tais seres como um simples fruto de sua imaginação. Já na primeira noite em Nova Jersey coisas estranhas começam a acontecer. Um cavalo de madeira parece tomar vida e, em meio a uma tempestade, ela encontra um cavaleiro do reino das fadas ferido nas margens de um córrego. Kaye acaba salvando a vida dele e se apaixonando. Nessa mesma noite, seus velhos amigos encantados a procuram, se mostrando mais reais e assustadores do que nunca. Eles lhe revelam que Roiben, o cavaleiro que ela salvara algumas horas antes, é na verdade uma criatura perigosa, responsável pela morte de um de seus antigos amigos mágicos e que viera buscá-la para ser oferecida como sacrifício na Tithe, um ritual onde uma jovem e inocente mortal é sacrificada para aplacar o desejo das rainhas fadas. Entretanto, a notícia mais estranha que revelam a Kaye é que, na verdade, ela também é uma fada e que, graças a um encanto, ela consegue assumir a forma humana. Assim, Kaye deve utilizar-se desse trunfo para escapar da Tithe, tarefa que, infelizmente, terá que realizar sem a ajuda deles. A partir daí, Kaye empenha-se numa luta frenética pela harmonia do reino das fadas e por sua própria vida. Contando apenas com Corny, um velho amigo mortal, ela é obrigada a observar as alterações de seu corpo, que, aos poucos, vai se transformando no de uma fada, aprender a dominar seus novos poderes e ajudar Roiben, que está sobre a maldição de uma das rainhas das fadas, monarca da mais sanguinolenta horda de seres mitológicos. Logo, Kaye e Roiben se tornarão as figuras centrais de uma antiga e mortal guerra entre reinos encantados."


Opinião Geral sobre o livro:



Ótimo. Sério, eu adorei essa história.
Como já diz na capa com o título original, é um conto de fadas moderno. Ou, acho mais apropriado dizer que tem muitos elementos dos contos de fadas, mas claramente não segue a linha das histórias infantis. Gostei muito da personalidade dos personagens, e do rumo da história em geral. As vezes a autora viaja em algumas partes, como nas citações que escolhi, mais um fator que gostei. E o que dizer sobre o reino das fadas que ela criou... acho que é uma das melhores história que aborda o mito das fadas atualmente, e de uma maneira bem original, simplesmente pelo modo como ela caracterizou o "Povo das fadas", que são mágicos, mas apresentam em algumas situações, comportamentos tanto bizarros quanto humanos ( se me lembro bem, há até uns pervertidos, no sentido malícioso da palavra, além de um bissexual?!), só que o mais legal de tudo é que não é um romancesinho putamente chato ou cheio de partes com sexo ( não sou nenhuma puritana, mas tem uns que é só isso - para as adolescentes cheia de homônios acho). É claro que há um romancesinho, quase sempre tem, só que não é o que predomina na trama, entende? Além disso, a protagonista é bem legal, algo importante, já que é através do seu ponto de vista que vemos a história toda (isso me lembra os maus momentos que passei lendo "Diários do vampiro" - maldita Elena Gilbert! - odio eterno). Então, resumindo, foi uma das minhas boas descobertas do ano.


Pontos negativos:
Algumas coisas não ficaram muito bem esclarecidas no final, como a origem de Kaye, que só é brevemente comentada, sem muitos detalhes. E o ponto no qual a história termina nos deixa meio embasbacados porque poderia haver mais, pelo menos uma continuação.
obs: Acho que Holly Black escreveu uma, mas não tenho certeza pois ainda não foi traduzido e o meu inglês não é dos melhores.

Pontos positivos:
O jeito despojado da autora escrever, a protagonista do tipo "sem futuro, mas não tô nem aí", a trama... enfim, eu gostei.


citação:

― Você sabe o que parece que o sol está fazendo? ― perguntou Kaye. Não havia nada além de uma fatia ver¬melha onde o mar encontrava o céu.
― Não, o quê? ― perguntou Janet enquanto passava o gloss para Kaye.
― Parece que ele cortou os pulsos na banheira e o sangue se espalhou por toda a água.
― Que coisa grosseira, Kaye.
― E a lua está apenas assistindo. Ela está apenas assistindo a ele morrer. Deve ter sido por causa dela que ele fez isso.
(Kaye)

***

"― Eu me maravilho com a morte, eu que talvez nunca vá conhecê-la. Ela se assemelha muito ao êxtase, a maneira como eles abrem as bocas enquanto submergem, o jeito como enterram os dedos em minha pele. Os olhos se arregalam de terror e eles desfalecem em minhas mãos como se estivessem perdidamente apaixonados." ( fala de um ser mágico)

sábado, 25 de setembro de 2010

Jane precisa de ajuda - Joy Fielding






"Uma mulher jovem e elegante caminha a esmo pelas ruas de Boston. Reconhece as ruas, os prédios, lembra-se que saiu para comprar leite e ovos para um bolo de chocolate que estava fazendo, mas não consegue recordar seu nome, onde morava, nem quem era. Para piorar, o que faz com 10 mil dólares no bolso? Por que seu vestido está sujo de sangue? Sem memória e sem documentos, resolve procurar a polícia, que a identifica como a esposa do Dr. Whittaker, um dos mais conceituados pediatras da cidade, que logo aparece para levá-la de volta para casa. Ele a cerca de carinho e calmantes, mas Jane consegue perceber que há algo de estranho no ar. Lutando para manter-se lúcida, ela envereda numa trama cheia de suspense e ação para descobrir o que a faz perder a memória. E por que tinha o vestido manchado e tanto dinheiro no bolso no dia em que se esqueceu de quem era?"


Opinião Geral sobre o livro:

Como em geral, eu não costumo confiar em livros com capas ruins, fotos de escritoras com cara de que curtem um romance açucarado e besta, mais a descrição de alguêm que parece ser uma dona de casa que perdeu a cabeça... não sei bem porque diabos que peguei esse livro na biblioteca municipal. Sério. Mas acho que foi minha tendência a dar uma chance a livros que parecem meio abandonados nas prateleiras, e, talvez também porque fiquei curiosa sobre a perda de memória da personagem, que parece, pela capa, correr perigo quando volta para casa. E corre mesmo, só que...

A idéia não é ruim. O problema é a personalidade idiota da protagonista, e a idéia estupida de vida perfeita que ela descreve (uma droga, na minha opinião), e sinceramente eu também iria querer perder a memória se tivesse uma vidinha burguesa sem graça. Mas não é exatamente por isso que Jane perde a memória, e sim por... bem, se alguêm resolver ler o livro não vou ser eu que vai estragar surpresinha final que motiva toda a leitura. Obs final: Jane é muito burra (não estou nem aí se ela estava sem a memória, pois isso não faz perder o raciocínio também, não é?)

Pontos negativos:

Protagonista que começa o raciocínio bem, mas se perde e volta a ingenuidade (burrice).

Pontos positivos:

A surpresinha final do motivo pelo qual ela pela perdeu a memória, e uma leitura razoável.



Citação:

“Certa tarde, no fim da primavera, Jane Whittaker saiu para comprar ovos e leite e esqueceu completamente quem era. (…)Tinha certeza de que ia comprar ovos e leite. Precisava desses ingredientes para fazer um bolo de chocolate, mas não sabia por que, nem para quem. Sabia exatamente a medida de pudim instantâneo de choocolate exigida pela receita, mas não podia lembrar o próprio nome, nem se era casada, solteira, viúva ou divorciada, se não tinha filhos ou tinha filhos gêmeos. (…) Sabia para onde estava indo, mas não lembrava de onde vinha.”

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Anne Rice
A autora de um dos dos livros que esta na minha lista dos " 10 +" de todos os tempos.



INTRODUÇÃO

... não posso dizer que gostei de todos os livros que li de sua autoria, mas acho que apenas "Entrevista com o vampiro" já é o suficiente para me dar motivos de escrever um post sobre ela.

Seus livros foram um dos primeiros a abordar a existência como vampiro de uma forma romantizada, criaturas perdidas no mundo sem respostas para sua existência, personificadas nas figuras deLestat e Louis.
As questões que são levantadas, as dúvidas, o desespero de alguns de seus personagens vampiros, são descritos de um modo verdadeiro, o que fez com que eu me identificasse com certos aspectos da agonia de Louis logo que mergulhei em sua história.

Não falo isso como uma fã-guria-bizarra de vampiros, pois só quem leu e sentiu a história pode compreender do que estou falando. Anne escancara questões que nos inquietam, questões sobre as quais a maioria das pessoas preferem não pensar, como o sentido da vida, e o fato de seus personagens serem vampiros só acrescenta mais dúvidas a eles. O que quero dizer, é que ela aborda a vida como um vampiro, não só com beleza e imortais e felizes para sempre. Sua história mostra os lados ruins disso, o tempo passando, as épocas mudando, o tédio da mesmice, ou até mesmo o que diabos eles são, o que representam.
É claro que nem todos os seus personagens se sentem dessa maneira, mas em "Entrevista", o protagionista Louis encarna tudo isso, e Armand, que aparece mais para o final, representa o que citei acima sobre os vampiros, afogado em lembranças e preso numa época que desconhece, sem nenhuma motivação para a vida.

Por tudo isso, resolvi pesquisar um pouco sobre Anne, e descobri que todos os livros sobre vampiros que ela escreveu continham tudo aquilo que lhe atormentava, só oculto em seus personagens, é claro.


"(...) sinto-me compelida a escrever, para tornar real a vida emocional de meus personagens. Eu tomo um monte de detalhes e tento colocar o leitor de uma forma que permite compreender o mundo em que vivem, mesmo quando se trata de personagens de fantasia, tais como vampiros e bruxas. Eu não sei exatamente o que me motiva a escrever sobre estas questões. Sinto-me compelida a fazê-lo, e não a analisar os porquês. Obviamente, eu vejo os vampiros como metáfora para a solidão que vive em todos nós, da desgraça, o inaceitável. E eu sinto que escrever a partir do ponto de vista de um vampiro me permite explorar minha própria miséria e desespero."
Anne Rice


Anne Rice (nascida Howard Allen O'Brien em 04 de outubro de 1941),é a segunda filha de uma família católica irlandesa.

"
Meu nome de nascimento é Howard Allen porque, aparentemente, a minha mãe achava que era uma boa idéia por o nome do meu pai, Howard. Queria nomear-me depois de Howard, e ela achava que era uma coisa muito interessante para fazer. "

Rice tornou-se "Anne" em seu primeiro dia de escola, quando uma freira perguntou-lhe qual era seu nome. Ela disse a freira "Anne", que ela considerava um nome bonito. Sua mãe, que estava com ela, deixou passar, sem corrigi-lá. Daquele dia em diante, todo mundo se dirigiu a ela como "Anne".

Anne nasceu e passou grande parte de sua vida em Nova Orleans, Louisiana, a cidade que forma o pano de fundo que a maioria de suas histórias acontecem. Conhecida por seu ávido interesse em arte e cultura, ela e sua família, ocasionalmente, fez viagens ao exterior para estudar a arte que mais tarde mencionou em suas histórias.

Anne tem uma grande facinação pelo oculto, que começou ainda muito cedo. Como uma criança pequena, ela se aventurou para fora para ver o filme A Múmia.Quando a cena em que a primeira múmia sai do caixão ocorreu, Anne ficou tão aterrorizada que ela saiu do teatro.
Aos nove anos,foi ver A filha do Drácula e ficou muito impressionado com a quantidade de emoções nos vampiro retratados.Ela ficou fascinada com estas criaturas da noite, uma paixão que se manteve intacta até hoje. Em seus livros, Anne mantém seus personagens vampiros muito andróginos. Ela faz isso porque sente que haverá uma melhor visualização das emoções, pois não há o preconceito de gênero. Desde que os vampiros não se reproduzem, Anne acha que a experiência mais erótica que podem ter é de sucção de sangue humano.


Sua família pertência á classe média baixa, e lutava para manter isso. Katherine, sua mãe, ficou abalado com a manutenção de uma casa e começou a beber, continuando com esse hábito ao longo da vida até o dia de sua morte, em 1956, quando Anne tinha 15 anos. Dá para perceber em alguns de seus livros o efeito que isso lhe provocou ( principalmente em "Violino").
Com a morte da mãe, Anne teve de se tornar uma mãe para as duas irmãs mais novas, Tamara e Karen . Anne odiava esse papel e procurou uma saída. Seu pai deu isso á ela na forma de St. Joseph Academy, um colégio interno. Essa não foi uma solução muito boa, considerando Anne ter odiado a escola.Ela chorou todas as noites por cerca de um ano, e viria a escrever sobre suas experiências de um romance, A Hora das Bruxas.

Quando Anne fez dezesseis anos, seu pai se casou novamente com uma mulher chamada Dorothy, e em 1958, três anos após a morte da mãe de Anne por alcolismo, decidiu se mudar para o Texas,para acompanhar o trabalho, decisão essa á qual Anne era totalmete contrária, mas que no entanto ocorreu.

Em sua nova escola, Anne conheceu um rapaz chamado Stan Rice. Stan estava muito envolvido com a poesia e ele e Anne instantaneamente se gostaram. Stan tinha uma influência sobre Anne como nenhuma outra pessoa tinha e foi o primeiro garoto que ela beijou.

Anne se formou no Richardson High School, em 1959, e em seguida, começou a faculdade na Universidade do Texas Woman's em Denton e depois North Texas State College. Ela então se mudou com Stan para San Francisco por um ano, onde participaram Anne San Francisco State University e obteve um BA em Ciência Política. Durante este tempo, ela também trabalhou como examinador créditos de seguros. Anne voltou a Denton casar Stan.
Ele se tornou um instrutor na San Francisco State logo após receber seu mestrado lá, e Anne viveu e trabalhou no San Francisco Bay Area 1962-1988, enfrentando o nascimento da Revolução Hippie em primeira mão.

"Eu sou uma pessoa totalmente conservadora", mais tarde ela disse ao New York Times (07 de novembro de 1988). "No meio de Haight-Ashbury, em 1960, eu estava escrevendo fora enquanto todo mundo estava caindo no ácido e fumando maconha."

Stan e Anne começaram a fazer experiências com as drogas como uma forma de expressar emoções mais plenamente, e apreciar-se mais.

* li um artigo sobre o trabalho de Anne que relaciona vários aspectos de sua vida que se refletem em seus livros, e abaixo esta uma parte que achei bastante veridica quando paramos para pensar.

Anne mostra essa nova perspectiva de vida (o de altura) como uma maneira de experimentar as coisas como nenhum outro.Tal experiência é a forma de um vampiro vê o mundo pela primeira vez quando ele se torna um vampiro. Há um trecho de Entrevista Com o Vampiro, que mostra essa nova visão.

"Foi como se eu tivesse acabado de ser capaz de ver cores e formas, pela primeira vez. Fiquei tão encantado com os botões do casaco preto de Lestat que eu não olhei para mais nada por um longo tempo."

"Quando eu vi a lua sobre as lajes, fiquei tão encantado com ela que eu devo ter gasto mais de uma hora lá. . . e com meus sentidos despertos, eu tive que presidir a morte do meu corpo."

Depois de fumar maconha e experimentar o LSD por aproximadamente um ano Anne teve uma visão perturbadora.
Ela começou perguntando o que acontece quando uma pessoa morre e se essa pessoa sabe que esta morta.

Anne ficou à beira da loucura por vários meses, mas se recuperou por não usar drogas. Começou um novo trabalho e sua vida melhorou, então ela ficou grávida. Anne estava muito feliz por engravidar, e ansiosa para se tornar uma mãe.

Stan Rice tornou-se professor na San Francisco State logo após receber seu mestrado lá. Ele publicou muitos livros de poesia e, mais tarde, após o regresso do casal a Nova Orleans em 1989, pintou mais de trezentas pinturas no sótão de sua casa Garden District.


Sua filha Michele Rice nasceu do dia 21 de setembro de 1967 e foi muito especial para Anne.
Uma noite, Anne teve um sonho muito perturbador. Seu sonho era sobre Michele, em que a filha estava sufocando por causa de algo em seu sangue.
Anne considerou isso uma premonição e por cerca de um mês vigiou sua filha. Como não houve problemas, Anne parou de se preocupar.
Naquele mesmo ano Michele começou a ficar doente e foi diagnosticada com leucemia aguda. Michele viveu até 5 de agosto de 1972, quando morreu em uma cama de hospital.

Anne relata que escreveu Entrevista com o vampiro em apenas uma semana após a morte de sua filha, que foi retratada na personagem Cláudia.
Claudia é uma criança de cinco anos a quem Louis e Lestat tornam vampira, e como os vampiros de Anne ficam eternamente congelados em suas formas físicas de quando trasformados, Claudia esta presa a sua forma de criança.

Ela completou seu primeiro livro, Entrevista com o Vampiro, em 1973 e o publicou em 1976.

"A obsessão levou-me a escrever. Tem sido assim com todos os livros que já escrevi. Eu fico completamente consumido por um tema, por personagens, por um desejo de enfrentar um desafio."
-Anne Rice


Este livro seria o primeiro da popular série de Rice Vampire Chronicles, que inclui agora mais de uma dúzia de romances, incluindo O Vampiro Lestat e A Rainha dos condenados.

Em 1978, nasce Christopher Rice, que pareceu a Anne um presente de Deus na medida em que ambos os pais pararam de beber pesado, quando confrontados com uma outra chance de paternidade.

Christopher Rice, que freqüentavam a escola em San Francisco, e mais tarde em Nova Orleans, publicou quatro romances, todos os quais foram best-sellers do New York Times. Christopher Brown University participaram de um ano, e também participou Universidade de Nova York, antes de escrever o primeiro de seus romances.

Em Nova Orleans em 1989, Stan e Anne comprou o Garden District casa Revival grego que viria a ser o cenário de cinco ou seis romances de Anne. Esta casa também casa de estúdio de Stan pintura sótão. Foi aqui que Christopher escreveu seu primeiro romance. Esta casa foi a realização de um sonho de vida de Anne, que tinha passado a bela casa com freqüência em seus primeiros anos, indo e vindo da sua igreja paroquial de Santo Afonso de sua casa em St. Charles Avenue





Ela retornou para a Igreja Católica em 1998, após vários anos de descrever-se como um "ateu". Ela anunciou que passaria a usar a sua vida e talento da escrita para glorificar a sua crença em Deus, mas não renunciou expressamente os seus trabalhos anteriores.

Stan, a quem Anne foi casado por 41 anos, morreu em 2002.

Em 30 de janeiro de 2004, já tendo colocado a maior de suas três casas para venda, Rice anunciou seus planos de deixar Nova Orleans. Ela citou viver sozinha desde a morte de seu marido como a razão. "Simplificar a minha vida, não possuir muito, que é o principal objetivo", disse Rice. "Eu não vou ser um cidadão de Nova Orleans, no verdadeiro sentido."


Depois de deixar Nova Orleans, Rice estabeleceu-se em Rancho Mirage, na Califórnia, permitindo-lhe estar mais perto de seu filho, que mora em Los Angeles.


Em outubro de 2004, Rice anunciou em um artigo da Newsweek que ela passaria a "escrever somente para o Senhor." Seu livro seguinte, Christ the Lord: Out of Egypt ", ela chama o início de uma série que narra a vida de Jesus.




Eu tinha experimentado uma moda antiga, rigorosa infância católica romana em 1940 e 1950 ... a gente assistiu à missa diariamente e de comunhão em uma igreja enorme e magnificamente decorados ... Vitrais, a missa em latim, as respostas detalhadas a perguntas complexas sobre o bem eo mal- essas coisas foram gravados em minha alma para sempre ... eu deixei a igreja aos 18 anos ... Eu queria saber o que estava acontecendo, por que tantas pessoas aparentemente bom não acreditar em qualquer religião organizada ainda se importava com entusiasmo sobre seu comportamento e valor de suas vidas ... Eu rompi com a Igreja violenta e totalmente ... Eu escrevi muitos romances que, sem eu estar ciente de que refletia a minha busca de sentido num mundo sem Deus.”

Em 29 de julho de 2010, Rice renunciou publicamente à sua dedicação à fé católica romana, mantendo-se comprometidos com Cristo, em sua página no Facebook.

"Em nome de Cristo, eu me recuso a ser anti-gay. Eu me recuso a ser anti-feminista. Eu me recuso a ser anti-controle de natalidade artificial. Eu me recuso a ser anti-democrata. Eu me recuso a ser anti-humanismo secular. Eu me recuso a ser anti-ciência. Eu me recuso a ser anti-vida. (...) Amém".

"Minha fé em Cristo é central para a minha vida. Minha conversão de um ateu pessimista perdido em um mundo que eu não entendi, a um crente otimista em um universo criado e sustentado por um Deus amoroso é fundamental para mim. Mas seguir a Cristo não significa seguir os Seus seguidores. Cristo é infinitamente mais importante do que o cristianismo e sempre será, não importa o que o cristianismo é, foi ou pode tornar-se ".

Livros Publicados:

Série Crônicas Vampirescas
•Interview with the Vampire (1976) / Entrevista com o Vampiro
•The Vampire Lestat (1985) / O Vampiro Lestat
•The Queen of the Damned (1988)/ A Rainha dos Condenados
•The Tale of the Body Thief (1992) / A História do Ladrão de Corpos
•Memnoch the Devil (1995) / Memnoch
•The Vampire Armand (1998) / O Vampiro Armand
•Merrick (2000) / Merrick
•Blood and Gold (2001) / Sangue e Ouro
•Blackwood Farm (2002) / A Fazenda Blackwood
•Blood Canticle (2003)/ Cântico de Sangue
Série Novos Contos de Vampiros
•Pandora (1997) / Pandora
•Vittorio the Vampire (1999) / Vittorio, O Vampiro
Série Bruxas Mayfair
•The Witching Hour (1990) / A Hora das Bruxas I e II
•Lasher (1993) / Lasher
•Taltos (1994) / Taltos
Série Beauty
(todos como Anne Rampling)

•The Claiming of Sleeping Beauty (1983)/ O Sequestro da Bela Adormecida
•Beauty’s Punishment (1984)/ O Castigo da Bela adormecida
•Beauty’s Release (1985)/ A Libertação (ou “liberdade”) da Bela Adormecida
Série A Vida de Cristo
•Christ The Lord: Out of Egypt (2005) – Cristo, O Senhor: a Saída do Egito
•Christ The Lord: The Road to Cana (2008) – Cristo, O Senhor: O Caminho para Caná
•Christ the Lord: the Kingdom of Heaven (sendo escrito)
Série Songs of the Seraphim
Angel Time (2009)

Romances únicos
•The Feast of All Saints (1979) – A Festa de Todos os Santos
•Cry to Heaven (1982) – Chore para o Céu
•Exit to Eden (1985)(como Anne Rampling) -
•Belinda (1986) (como Anne Rampling) -
•The Mummy (1989) - A Múmia ou Ramsés ,o maldito
•Servant of the Bones (1996) – O Servo dos Ossos
•Violin (1997) – Violino
•The Master of Rampling Gate (2002) - O Senhor de Rampling Gate (Publicado no Brasil no livro “Os 13 Melhores Contos de Vampiros”, de Flávio Moreira da Costa)




"Meus romances de vampiros e outros romances que eu escrevi ... estão a tentar ser transformadora histórias ... Todos esses romances envolvem uma bússola moral forte. O mal nunca é glorificado nesses livros, ao contrário, a batalha contínua contra o mal é o tema do trabalho. A busca do bem é o tema do trabalho ... Entrevista com o Vampiro ... é sobre o desespero perto de um ser alienado que busca o mundo para alguma esperança de que sua existência pode ter significado. Sua natureza de vampiro é claramente uma metáfora para a consciência humana ou consciência moral. O tema principal da novela é a miséria desse personagem, porque ele não pode encontrar a redenção e não tem a força para acabar com o mal de que ele conhece a si mesmo para ser uma parte.
Este livro reflete para mim um protesto contra o niilismo pós-Segunda Guerra Mundial II, nas quais eu estava exposta na faculdade de 1960 a 1972. É uma expressão de dor pela perda de um patrimônio religioso que parecia naquele momento além da recuperação ...
Uma coisa que une meus livros é o tema da busca espiritual e moral. Um segundo tema, a chave para a maioria deles, é a busca da desgraça de um contexto de significado, seja maldito do século XVIII ou um cantor de ópera castrado, ou um rapaz de sangue misturado vindo da cidade de Nova Orleans, ou uma pessoa forçada a uma existência monstruosa de predadores como o jovem vampiro Lestat ...

Em 1976, eu senti que o vampiro era a metáfora perfeita para os marginalizados em todos nós, a um alienado em todos nós, aquele que se sente perdido em um mundo aparentemente sem Deus. Em 1976, eu senti que existia em um mundo assim, e eu estava à procura de Deus. Eu nunca sonhei que a palavra, o vampiro, que impediria as pessoas de examinar este livro como uma obra metafísica. Eu pensei que o uso da palavra foi um poderoso dispositivo ... O corpo inteiro do meu trabalho anterior reflete um movimento em direção a Jesus Cristo. Em 2002, Eu te consagrei o meu trabalho para Jesus Cristo. Isto não implica uma denúncia de obras que refletem a viagem. Foi sim uma declaração de que a partir de então eu iria escrever diretamente para Jesus Cristo. Gostaria de escrever obras sobre a salvação, ao contrário de alienação."
Anne Rice




Fontes de pesquisa (não me lembro de todas):
www.annerice.com
http://www.wordiq.com/definition/Anne_Rice
promptpapers.com
loveforblood.wordpress.com

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Um exemplo de um bom livro infantil:

A princesinha




"A princesinha conta a história de Sara Crewe, uma menina rica que perde tudo quando lhe acontece uma terrível tragédia. Obrigada a trabalhar como empregada, a passar frio e fome, ela continua a preservar sua nobreza, e assim consegue manter seu orgulho e sua generosidade."
obs:
*Eu sei, essa resenha é besta, e nada empolgante, mas estou sem tempo e não consegui escrever uma, e é super dificil encontrar uma decente na net.


Opinião Geral sobre o livro:
Esse livro é cheio de lições, sobre como amar ao próximo e demonstrar esse amor, como compartilhar o pouco que se tem para fazer alguém mais feliz, entre outras do gênero. Mas... Não foram esses aspectos que me conquistaram. Não, até porque não gosto desse tipo de coisa. A grande sacada é a imaginação da personagem protagonista, Sara. Me identifiquei com o modo como ela consegue imaginar tudo o que quer, e achei inspirador, pessoalmente.
Quem me fez ler esse livro foi uma amiga, e admito que não estava lá muito inclinada a realizar a leitura, no entanto, minha amiga tinha razão ( ela sempre acaba tendo razão, eu é que não gosto de admitir isso pra ela). O livro se tornou especial para mim simplesmente por isso: A imaginação da personagem, e eu até tentei seguir os seus princípios, não me imaginando uma princesa, é claro ( chaaaato), mas de outras maneiras. Portanto, para quem vive na própria imaginação, como eu, vai gostar da história.


Pontos Negativos:
O jeito bonzinho da Sara me aborrece um pouco ( não sou alguêm boazinha) mas levo em consideração que ela é um personagem infantil (escrito numa outra época).

Pontos Positivos:
A modo inspirador da protagonista imaginar.


Citações:
" - É uma história. Tudo é uma história. Você é uma história, eu sou uma história, Miss Minchin é uma história."

" - Você está sempre imaginando coisas (...)
- Eu sei. (...) - Eu gosto. Não há nada tão bom como imaginar. É quase como ser uma fada. Se a gente imagina bem, com força, até parece que é verdade."

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Imagens aleatórias
- Bailarinas
Porque eu queria fazer ballet e não posso



Legal essa montagem, néh?







Pintura de bailarina aleatória ( achada no deviantart)




Achei essa legal porque parece inspirada nos desenhos de Tim Burton (também achada no deviantat)






Desenho legal aleatório de uma bailarina
( ahn... deviantart)




Foto montagem aleatória de uma bailarina ( crédito: Deviantart)


E, finalizando...
As fotos a seguir são do projeto de um fotógrafo de Nova York, Dane Shitagi de Honolulu, chamado de "Ballerina Project", uma série de fotografias que fazem saltar a beleza do ballet para fora da Ópera e tomar lugar nas ruas e parques de Nova York. Achei super original, e as fotos ficaram muito legais.



Que inveja (uma boa inveja... eu acho).
Cara, eu já tentei ficar de pé numa sapatilha de ponta... e dói, como dói... Mas não é lindo?!



O que senti ao colocar uma sapatilha de ponta pela primeira vez



Essa do guarda-chuva... quanta postura, de sapatilha! Não sei como elas conseguem - eu queria conseguir :(









The End

sábado, 18 de setembro de 2010

O livro dos segredos - F. E. Higgins
Nos transporta para um mundo que parece ser mágico e real ao mesmo tempo.





"Após fugir de um passado assustador, um menino chega a uma pacata vila do interior. Lá, é abrigado por um misterioso penhorista, que o emprega como seu auxiliar. Seu trabalho é ouvir e registrar, em um velho volume, os segredos dos moradores do vilarejo; e seu chefe está disposto a pagar muito bem por eles. Mas, o que o enigmático homem não sabe, é que, nesta cidade assombrada por seus próprios mistérios, quem guarda o segredo mais terrível de todos é o seu assistente.
Eu topei com o Livro Negro dos Segredos de Joe Zabbidou e as memórias de Ludlow Fitch de uma maneira um tanto curiosa. Estavam fortemente enrolados e escondidos dentro do oco de uma perna de pau. Quando as desenrolei, as páginas se mostraram quebradiças e manchadas de água, e grande parte estava ilegível. Os fragmentos estão reproduzidos aqui exatamente como foram escritos. Quanto às partes que faltam, o que mais eu poderia fazer senão recorrer à minha imaginação para preencher as lacunas?"




Opinião Geral sobre o livro:
Gostei muito desse livro. A história é baseada na memórias do protagonista, que esta permeada por fragmentos dos segredos dos habitantes da cidade onde ele vai viver. O livro é de uma originalidade incrivel, e me manteve presa pela curiosidade, a narrativa agil, e a mágica que parece permear toda a histórias, sem estar aparente. Só lamentei por não ter uma continuação, pois tinha tudo para isso,principalmente pela maneira como termina.



Pontos negativos:
Acho que deveria ter sido acrescentado mais onde foi o final.Mesmo tendo me agradado, fiquei curiosa para saber mais. Não tenho certeza, mas talvez um outro livro seria muito legal.


Pontos positivos:
A originalidade da história.

Citação:

"Embora Stirling não tivesse sido levado a sério, parecia uma coincidência um tanto quanto curiosa para alguns o fato de Joe ter surgido naquele momento em particular.
— Ei, escute isso, sr. Zabbiduf — disse o mais novo dos Fermentados, diante da multidão. — Stirling diz que você é o demônio que veio aqui pra mandar a gente queimar no inferno.
Stirling protestou imediatamente. Nunca fora sua intenção confrontar Belzebu de fato, mas meramente caluniá-lo em sua ausência.
- Eu não disse isso — apressou-se em negar. — Mentir é pecado, menino."


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Christine - Stephen King
Muita enrrolação e poucos sustos - não é o seu melhor, stephen...




"Arnie Cunnigham era um perdedor. Rosto coberto de espinhas, desajeitado com as garotas, magro demais, passava os dias pelos corredores da escola, tentando fugir da gozação dos colegas. Isso até Christine entrar em sua vida. Amor à primeira vista. A partir desse dia, o mundo ganha novo sentido. Tudo o que Arnie quer é estar junto de Christine. Mas não se espere um novo Romeu e Julieta, tratando-se da mente assombrosa de Stephen King. Christine é um carro. Um Plymouth Fury 1958. Um feitiço sobre rodas que se apodera de Arnie e faz dele alguém diferente. Há algo poderosamente maligno solto pelas estradas de Libertyville. Uma força sobrenatural que vai deixando seu rastro de sangue por onde passa."

Opinião Geral sobre o livro:
Enrrolado demais.
E para ser franca, só consegui ler até o final com muita, mas muita boa vontade, e apenas na segunda tentativa. A história é boa, mas se desgasta demais, com tantos detalhamentos sobre os personagens, capítulos sem muita importância, enfim, enrrolação, do tipo que enche o saco rapidamente. Não que eu seja contra a livros longos demais, de maneira alguma, só que o Stephen King exagera bastante, e quase nos faz perder o interesse na história.
No entanto, não posso dizer que o livro inteiró é chato. A segunda parte, quando Christine começa a agir, é boa, porque é super empolgante as mortes que se seguem, e o autor conseguiu ser bem criativo nos atropelamentos... Christine não tem piedade alguma. Mas aí chega a terceira parte, aquela em que alguem tem de fazer Christine parar, então lá vai mais enrrolação, e a ação final não foi lá tudo isso, meio que deixou a desejar, e eu não gostei de modo algum da namorada do protagonista dono do carro. Ela não tinha uma personalidade muito convincente, ainda mais quando resolve namorar o melhor amigo do cara. Merda pura.
E no final, há um epilogo, que explica bem por cima uma ponta solta, uma das vítimas de Christine que havia fugido, dando a entender que a história não acabaria ali para os pobres infelizes de quem o carro assassino estava atrás.
Resumindo: A Christine é a melhor personagem do livro mesmo.


Pontos negativos:
Enrrolado demais. É necessária uma grande dose de boa vontade, e paciência.


Pontos positivos:
Os assassinatos que Christine, o carro, comete. Muito criativos.


Citação:

"(...) Os poetas se enganam com o amor, de maneira contínua e por vezes deliberadamente. O amor é o velho carniceiro. O amor não é cego. O amor é um canibal com visão estremamente apurada. O amor é como insetos: sempre faminto."

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Circo dos horrores - Darren Shan



"Darren shan é apenas um estudante comum até receber um convite para visitar o Circo dos Horrores... até conhecer Madame Octa... até ficar cara a cara com uma misteriosa criatura de noite.
Logo Darren e seu amigo Lucas são apanhados em uma armadilha mortal. Darren deve fazer um acordo sinistro com a única pessoa que pode salvar Lucas. Mas essa misteriosa criatura só negocia com sangue."




Opinião Geral sobre o livro:
Muito, muito legal, esse livro. É escrito de uma maneira leve, voltado para o publico infanto-juvenil, mas quem se importa? Eu adorei a história, que usa o tão atual mito dos vampiros de uma maneira interessante e divertida, sem tanta perversão com adolescentes com os hormônios em fúria. prontofalei.
E o circo dos horrores então? Eu senti a tensão ante a cada apresentação como se estivesse lá! (tenho uma imaginação prodigiosa, as vezes - ok, muitas vezes), e isso não foi díficil, tal a destreza do escritor. O protagonista, Darren Shan, faz o tipo de "herói" que esta mais em voga hoje em dia, covarde e ao mesmo tempo altruísta para com os amigos, e é bem engraçado. Para quem gosta do gênero ( e mesmo que não), é uma leitura deliciosa, e tem continuação! Fiquei tão feliz quando percebi isso, agora estou enrrolando para não ler todos de uma única vez.
p.s : Dúvido que consiga isso por muito mais tempo.


Pontos negativos:

O livro é muito curtinho, e a parte em que o Darren resolve soltar Madame Octa - uma aranha venenosa de espécie desconhecida e tamanho incomum - nós ficamos com o pé atrás ante a algo tão estúpido. Mesmo gostando de aranhas, isso é burrice.


Pontos positivos:

São muitos, é engraçado, interessante, bem escrito...


Citação:

"O problema com a vida real é que, quando você faz uma coisa idiota,geralmente tem de pagar.Nos livros, os heróis podem cometer erros à vontade.Não importa o que façam, porque tudo acaba bem. Eles espancam os bandidos e endireitam as coisas e tudo acaba bonitinho.
Na vida real, aspiradores de pó matam aranhas. Se você atravessa uma rua movimentada sem olhar, acaba atropelado por um carro.Se você cai de uma árvore,quebra alguns ossos.
A vida real é horrível. É cruel. Não se importa com heróis e finais felizes, e como as coisas devem ser. Na vida real, acontecem coisas más. As pessoas morrem. Lutas são perdidas.O mal sempre vence."

terça-feira, 14 de setembro de 2010

E agora, eu vos apresento, UM DOS MELHORES LIVROS QUE LI ESTE ANO:


A estrada da noite - Joe Hill




"Uma lenda do rock pesado, o cinqüentão Judas Coyne coleciona objetos macabros: um livro de receitas para canibais, uma confissão de uma bruxa de 300 anos atrás, um laço usado num enforcamento, uma fita com cenas reais de assassinato. Por isso, quando fica sabendo de um estranho leilão na internet, ele não pensa duas vezes antes de fazer uma oferta.
“Vou ´vender´ o fantasma do meu padrasto pelo lance mais alto…” Por 1.000 dólares, o roqueiro se torna o feliz proprietário do paletó de um morto, supostamente assombrado pelo espírito do antigo dono. Sempre às voltas com seus próprios fantasmas – o pai violento, as mulheres que usou e descartou, os colegas de banda que traiu -, Jude não tem medo de encarar mais um."

Opinião Geral sobre o livro:

O que de pode dizer quando lemos um livro , do qual nem esperavamos muito, e ele nos aprisiona em sua páginas, com uma narrativa perfeita, uma história ótima, e que depois de termina-lo ficamos com o amargo gostinho de quero mais?
Joe Hill não é um escritor muito conhecido, mas filho de um super conhecido: Stephen King. Agora dá pra entender de onde herdou tanto talento, neh? No entanto, não se pode comparar o trabalho do pai com o do filho, e Stephen King que me perdoe, mas seu filho escreve tão bem quanto ele, e de uma maneira mais leve e fácil de ler. O livro esta recheado de alusões a bandas de rock atuais, o que faz com que nos identifiquemos mais com a nossa geração ( a minha, que ja esta chegando aos vinte logo, logo), além disso, a história... é íncrivel de tão boa, e aquela sinopse acima não lhe faz jus, em absoluto. A idéia de se comprar um fantasma pela internet pode até pacerer idiota antes de lermos o livro, mas depois, mudamos de opinião rapidinho.
Preciso dizer mais? Esse livro esta recomendadissimo, e quem não o leu ainda não sabe o que esta perdendo!!!


Pontos negativos:
Podia ter mais páginas, porque EU QUERIA MAIS!

Pontos positivos:
Tudo, o livro é muito bom, sério.


Citação:

"Jude deu um passo para a escrivaninha, pegou o telefone no segundo toque.
-É voçê, Danny? - Jude perguntou. - Ainda está perdido?
-Estou - disse Danny com um riso fraco. - Ainda perdido. Estou neste telefone público no meio de lugar nenhum. É engraçado, a gente quase não vê mais telefones públicos.
Georgia não se virou para o lado ao som da voz de Jude, não tirou os olhos da tv.
- Espero que não esteja ligando para pedir que eu vá procurá-lo - disse Jude. - No momento, estou muito ocupado. Se depender que eu saia para procurá-lo, acho que vai continuar perdido.
- Estive pensando, chefe. Em como cheguei até aqui. Como acabei nesta estrada no escuro.
- Como foi isso?
- Eu me matei. Me inforquei algumas horas atrás. Esta estrada no escuro... é a morte."

sábado, 11 de setembro de 2010

Imagens aleatórias

(frequêntes em filmes de terror)


pobre vítima aterrorizada


assassíno lunático ( adoro as expressões faciais desse ator nesse filme)


fantasmas aleatórios


Samara - a menina má viva


Samara - a menina má morta


árvore sinistra aleatória


O exorcista



potencial vítima da aparição logo atrás



serial killer doidão com uma serra elétrica -
a vítima abaixo esta sendo perceguida por ele


vítima perceguida pelo serial killer doidão acima


outro serial killer bizarro


outra vítima que não esta vendo o que esta atrás dela


esse é o cara com a faca naquela cena clássica do banheiro


a vítima mais clássica de todas


Chuck antes de fazer filmes cômicos (pelo menos mais cômicos do que o seu normal)


o mike.


E, para encerrar esse post super informátivo - o cara que pode te perceguir e matar nos seus sonhos! ou seja, a criação homicida mais surreal de todas, porque, diabos, como se pode escapar de algo que esta na sua cabeça e te mata lá mesmo??! Nunca consegui entender qual a lógica desse filme... (filmes de terror raramente tem alguma lógica, não é mesmo?)