quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Christine - Stephen King
Muita enrrolação e poucos sustos - não é o seu melhor, stephen...




"Arnie Cunnigham era um perdedor. Rosto coberto de espinhas, desajeitado com as garotas, magro demais, passava os dias pelos corredores da escola, tentando fugir da gozação dos colegas. Isso até Christine entrar em sua vida. Amor à primeira vista. A partir desse dia, o mundo ganha novo sentido. Tudo o que Arnie quer é estar junto de Christine. Mas não se espere um novo Romeu e Julieta, tratando-se da mente assombrosa de Stephen King. Christine é um carro. Um Plymouth Fury 1958. Um feitiço sobre rodas que se apodera de Arnie e faz dele alguém diferente. Há algo poderosamente maligno solto pelas estradas de Libertyville. Uma força sobrenatural que vai deixando seu rastro de sangue por onde passa."

Opinião Geral sobre o livro:
Enrrolado demais.
E para ser franca, só consegui ler até o final com muita, mas muita boa vontade, e apenas na segunda tentativa. A história é boa, mas se desgasta demais, com tantos detalhamentos sobre os personagens, capítulos sem muita importância, enfim, enrrolação, do tipo que enche o saco rapidamente. Não que eu seja contra a livros longos demais, de maneira alguma, só que o Stephen King exagera bastante, e quase nos faz perder o interesse na história.
No entanto, não posso dizer que o livro inteiró é chato. A segunda parte, quando Christine começa a agir, é boa, porque é super empolgante as mortes que se seguem, e o autor conseguiu ser bem criativo nos atropelamentos... Christine não tem piedade alguma. Mas aí chega a terceira parte, aquela em que alguem tem de fazer Christine parar, então lá vai mais enrrolação, e a ação final não foi lá tudo isso, meio que deixou a desejar, e eu não gostei de modo algum da namorada do protagonista dono do carro. Ela não tinha uma personalidade muito convincente, ainda mais quando resolve namorar o melhor amigo do cara. Merda pura.
E no final, há um epilogo, que explica bem por cima uma ponta solta, uma das vítimas de Christine que havia fugido, dando a entender que a história não acabaria ali para os pobres infelizes de quem o carro assassino estava atrás.
Resumindo: A Christine é a melhor personagem do livro mesmo.


Pontos negativos:
Enrrolado demais. É necessária uma grande dose de boa vontade, e paciência.


Pontos positivos:
Os assassinatos que Christine, o carro, comete. Muito criativos.


Citação:

"(...) Os poetas se enganam com o amor, de maneira contínua e por vezes deliberadamente. O amor é o velho carniceiro. O amor não é cego. O amor é um canibal com visão estremamente apurada. O amor é como insetos: sempre faminto."

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