Opinião Geral sobre o livro:
Há um bom tempo eu estava pensando em ler alguma coisa desse autor em especial, pelas diversas críticas favoraveis que recebeu em alguns blogs que leio, só não sabia por qual começar, então, depois de muito protelar, escolhi Coraline, porque ...bem, o enredo do livro parece uma sinopse de um filme de Tim Burton, e fazer o que? eu ADORO os filmes dele, então foi Coraline mesmo...E o que eu achei?
O livro não é ruim, como a maioria dos que são destinados ao público infantil...pelo contrário, é muito legal, a história é original e ao mesmo tempo me lembrou de "Alice através do espelho", de Lewis Carroll, mas só em certos aspectos, até porque a idéia de uma outra "família" tão bizarra quanto a que Gaiman criou é...íncrivel, gostei bastante, principalmente pelos botões no lugar dos olhos...portanto, é uma ótima leitura, e eu realmente gostaria de ter encontrado um livro assim quando era pirralha, pois teria sido ainda mais assustadoramente divertido.
Pontos negativos:
O começo do livro é meio enrrolado demais, mas dá para levar numa boa.
Pontos positivos:
A criatividade... é uma boa história.
Citações:
"Ah. É você — disse ao gato preto.
— Viu? — respondeu o gato. — Não foi tão difícil assim me reconhecer, foi? Mesmo sem nome.
— Bem, e se quisesse chamar você?
O gato franziu o nariz, conseguindo parecer pouco impressionado.
— Chamar gatos — segredou — tende a ser uma atividade supervalorizada. É o mesmo que chamar um redemoinho pelo nome.
— E se fosse hora de jantar? — perguntou Coraline. — Você não gostaria de ser chamado então?
— Mas é claro — disse o gato. — Porém, um simples grito de ‘jantar!’ serviria muito bem. Viu? Nenhuma necessidade de nomes."
***
"— Por que ela me quer? — Coraline perguntou ao gato. — Por que quer que eu fique aqui com ela?
— Quer algo para amar, acho — respondeu o gato. — Algo que não seja ela. Pode ser que queira algo para comer também. É difícil dizer com criaturas daquelas."
***
"— Pare! — gritou Coraline.
O gato deixou o rato cair entre suas duas patas dianteiras.
— Alguns — disse o gato suspirando, em um tom de voz tão macio como seda embebida em óleo — sugerem que a tendência dos gatos a brincar com suas presas é misericordiosa — afinal, permite ao estranho lanchinho corredor escapar de vez em quando. Quantas vezes acontece de seu jantar escapar?"
***
"— Como posso saber que você vai manter sua palavra? — perguntou Coraline.
— Eu juro — disse a outra mãe. — Eu juro pelo túmulo da minha mãe.
— Ela tem um túmulo? — perguntou Coraline.
— Oh, sim — disse a outra mãe. — Eu mesma a coloquei lá. E quando descobri que estava tentando arrastar-se para fora, coloquei-a de volta."
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