Sim, eu concordo. Essa resenha é totalmente broxante...e confesso que quando peguei esse livro para ler não estava lá com muita vontade e enrolei um século para começar, mas...não é tão ruim quanto parece! Por incrível que pareça, sim, da para ler essa história e até curtir um pouco. É claro que esse não é um dos melhores livros de Rice, que me parece que inovou um pouco e usou anjos na história também... Enfim, o que gosto particularmente nos livros de Anne Rice é o seu modo de nos apresentar personagens vampiros de um modo um tanto humano, no sentido de terem sentimentos e dúvidas em relação ao sentido da vida e á sua própria condição nesse mundo. Rice sabe expressar os conflitos psicológicos de suas personagens muito intensamente, o que a diferência de outros escritores do gênero. Eu diria que seus livros se encaixam em algum lugar entre o "Drácula" de Bram Stoker e "Crepúsculo" de Stephenie Meyer. Outro aspecto interessante de suas obras é a descrição vívida das época e costumes onde se ambientalizam suas histórias.
Bom, agora vamos ao livro própriamente dito:
Pontos negativos:
Como eu já mencionei acima, Anne Rice têm como uma de suas características marcantes suas descrições de costumes de época, algo que é interessante...mas não em excesso, como em muitas partes desse livro, que tendem a nos deixar meio impacientes durante a leitura por serem colocadas bem no meio da 'ação' do livro, o que as vezes é irritante...Mas
Pontos positivos:
A história é bem desenvolvida e tem um pouco de tudo para torná-la interessante, e o final é satisfatório, posso garantir.Quando terminei o livro fiquei com vontade de ler literatura clássica e nem sem direito o porque. Para quem resolveu ler o livro, só o advirto de uma coisa: Tenha paciência com os três primeiros capítulos e uma outra parte, que é uma conversa com anjos...De resto, vale á pena ler.
Citação:
"- E não pedirá minha absolvição, Vittorio?- ele perguntou, erguendo o tom da voz, e seu peito parecendo avolumar-se -Vittorio e Ursula, eu os absolvo.
- Não, padre - eu disse. - Não podemos aceitá-la. Não a queremos.
-Mas por quê?
- Porque, padre - disse Ursula docemente -, pretendemos pecar novamente assim que pudermos."
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