"Lisey era a esposa de um famoso romancista, Scott Landon, que morreu lhe deixando a díficil tarefa de lidar com todas as suas coisas e a pressão da mídia para que ela liberasse de uma vez por todas as possíveis histórias que ele havia deixado prontas. Mas o que ninguém intende é que tentar organizar tudo o que ele deixou para trás pode trazer á tona velhas lembranças que Lisey não quer de volta, coisas que ela havia mantido muito bem trancadas no véu do esquecimento de sua memória e que aos poucos vão acabar por sufoca-la com o seu peso e ao mesmo tempo, Lisey terá de lidar com um maníaco querendo lhe matar...e somente a libertação dessas estranhas lembranças poderá ajuda-la."
Opinião Geral sobre o livro:
Li esse livro pelo pc mesmo (quase fiquei cega), mas valeu a pena, por que ele te mantém presa na história até o final. Toda vez que acabava um capítulo, eu queria ler o outro logo em seguida para saber o que acontecia. Sério...o Stephen King faz muito suspense e só vai revelando a história bem aos poucos (uma velha técnica de escritores para torturar seus leitores). As tais lembranças da Lisey sobre as quais me referi, vão revelando sobre o processo criativo de seu marido e a sua família que sofre de um estranho mal que o afetou muito na infância, e a influência disso em sua vida adulta. Sério, a gente fica morrendo de curiosidade para saber mais, portanto vou parar por aqui mesmo para não acabar contando demais e estragar a história para quem resolver ler.
Pontos positivos:
O suspense que quase nos mata de curiosidade e nos prende a história.
Pontos negativos:
O suspense que quase nos mata de curiosidade...
Citação:
Aquele safado do Scott Landon.
Às vezes ela passava um dia inteiro sem pensar nele ou sentir sua falta. E por que não? Tinha uma vida bastante cheia e, francamente, muitas vezes ele não tinha sido uma pessoa fácil de se lidar e de se conviver. Um projeto, diriam os ianques da velha guarda como seu próprio pai. E então, às vezes, num dia nublado (ou ensolarado) qualquer, tinha tanta saudade dele que se sentia vazia, não mais uma mulher, mas apenas uma árvore morta cheia do vento frio de novem-bro. Sentia-se daquele jeito naquele instante, com vontade de gritar seu nome, de gritá-lo para a casa, e seu coração se amargurou ao pensar nos anos que teria pela frente e ela se perguntou de que valia o amor se o resultado era aquele, sentir-se dez segundos que fossem daquela forma. "
Nenhum comentário:
Postar um comentário