sexta-feira, 30 de julho de 2010

Love, A história de Lisey - Stephen King

"Lisey era a esposa de um famoso romancista, Scott Landon, que morreu lhe deixando a díficil tarefa de lidar com todas as suas coisas e a pressão da mídia para que ela liberasse de uma vez por todas as possíveis histórias que ele havia deixado prontas. Mas o que ninguém intende é que tentar organizar tudo o que ele deixou para trás pode trazer á tona velhas lembranças que Lisey não quer de volta, coisas que ela havia mantido muito bem trancadas no véu do esquecimento de sua memória e que aos poucos vão acabar por sufoca-la com o seu peso e ao mesmo tempo, Lisey terá de lidar com um maníaco querendo lhe matar...e somente a libertação dessas estranhas lembranças poderá ajuda-la."

Opinião Geral sobre o livro:

Li esse livro pelo pc mesmo (quase fiquei cega), mas valeu a pena, por que ele te mantém presa na história até o final. Toda vez que acabava um capítulo, eu queria ler o outro logo em seguida para saber o que acontecia. Sério...o Stephen King faz muito suspense e só vai revelando a história bem aos poucos (uma velha técnica de escritores para torturar seus leitores). As tais lembranças da Lisey sobre as quais me referi, vão revelando sobre o processo criativo de seu marido e a sua família que sofre de um estranho mal que o afetou muito na infância, e a influência disso em sua vida adulta. Sério, a gente fica morrendo de curiosidade para saber mais, portanto vou parar por aqui mesmo para não acabar contando demais e estragar a história para quem resolver ler.

Pontos positivos:

O suspense que quase nos mata de curiosidade e nos prende a história.

Pontos negativos:

O suspense que quase nos mata de curiosidade...

Citação:

"Scott e as coisas que fisgava do lago das palavras, do lago das histórias, do lago dos mitos.
Aquele safado do Scott Landon.
Às vezes ela passava um dia inteiro sem pensar nele ou sentir sua falta. E por que não? Tinha uma vida bastante cheia e, francamente, muitas vezes ele não tinha sido uma pessoa fácil de se lidar e de se conviver. Um projeto, diriam os ianques da velha guarda como seu próprio pai. E então, às vezes, num dia nublado (ou ensolarado) qualquer, tinha tanta saudade dele que se sentia vazia, não mais uma mulher, mas apenas uma árvore morta cheia do vento frio de novem-bro. Sentia-se daquele jeito naquele instante, com vontade de gritar seu nome, de gritá-lo para a casa, e seu coração se amargurou ao pensar nos anos que teria pela frente e ela se perguntou de que valia o amor se o resultado era aquele, sentir-se dez segundos que fossem daquela forma.
"

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