terça-feira, 6 de setembro de 2011

Academia de vampiros - O beijo das sombras
em que eu faço uma resenha um tanto confusa e revoltada.




Sinopse:
Lissa Dragomir é uma adolescente especial, por várias razões: ela é a princesa de uma família real muito importante na sociedade de vampiros conhecidos como Moroi. Por causa desse status, Lissa atrai a amizade dos alunos Moroi mais populares na escola em que estuda, a São Vladimir. Sua melhor amiga, no entanto, não carrega consigo o mesmo prestígio: meio vampira, meio humana, Rose Hathaway é uma Dampira cuja missão é se tornar uma guardiã e proteger Lissa dos Strigoi - os poderosos vampiros que se corromperam e precisam do sangue Moroi para manter sua imortalidade. Mas isso é só o começo. Em O beijo das sombras, Lissa e Rose retomam não apenas a rotina de estudos na São Vladimir como também o convívio com a fútil hierarquia estudantil, dividida entre aqueles que pertencem e os que não pertencem às famílias reais de vampiros. São obrigadas a relembrar as causas de sua fuga e a enfrentar suas temíveis consequências. E, quem sabe, poderão encontrar um par romântico aqui e outro ali. Mais importante, Rose descobre por que Lissa é assim tão especial: que poderes se escondem por trás de seu doce e inocente olhar?
Pressentindo que algo muito ruim vai acontecer com Lissa se continuarem na São Vladimir, Rose decide que elas devem fugir dali e viver escondidas entre os humanos. O risco de um ataque dos Strigoi é maior, mas elas passam dois anos assim, aparentemente a salvo, até finalmente serem capturadas e trazidas de volta pelos guardiões da escola.
OPINIÃO GERAL SOBRE O LIVRO:

Eu comprei um boxe com os três primeiros volumes dessa série. Estava na promoção... e eu havia lido em alguns blogs dos quais geralmente as dicas são muito boas que essa história era bem original e diferenciava bastante do que estava em cena (leia-se vampiros apaixonados por humanas chatas) e que...enfim, valia a pena. E além do mais eu estava num surto consumista, e aí...foi.
Certo. Vamos por partes.
A história tem pontos positivos e negativos.
Então, como eu não gosto de quebrar o barato de ninguém, vou começar pelos
pontos positivos ;D

As coisas acontecem. Muito rápido, e a leitura não é difícil, eu li super rápido, por que não cansa e a autora não enrola. A protagonista, Rose, não é um pé no saco, mas não me pareceu o tipo de pessoa da qual eu seria amiga (acho que nos mataríamos - temperamento explosivo) e tem partes engraçadas, e a história é interessante.

Agora, esquecendo esse negócio de pontos positivos, me diz:
Por que diabos ser guardião de vampiros da realeza só para que a sua espécie mestiça possa continuar existindo? Os argumentos da autora me pareceram bastante furados, e eu não gostei disso. Por que? Por que deixar de viver a sua vida, para ficar cuidando de proteger a dos outros? Ainda mais por esses motivos...


Quando estava lendo o livro, isso ficava me passando pela cabeça e me incomodava bastante. Que graça teria ser um meio-vampiro (dampir) para ficar nas barras da saia de alguém, protegendo o individuo? Sendo que se eles quisessem e se esforçassem para aprender isso, os vampiros (moroi) poderiam muito bem aprender a se defender. Para mim isso não faz sentido, se fosse eu, eu dava o fora total.

O começo da história me pareceu meio sem graça, e eu sinceramente fiquei meio arrependida de ter pegado esse livro para ler. Simplesmente me senti enganada e lendo mais algum livro de vampiros bem trouxa mesmo.
Mas muita calma. O livro não é ruim.
Acho até que foi ligeiramente mais original do que muitos que dei uma olhada. Toda essa historia de criar diferentes "raças" de vampiros é bem interessante.

O problema é que eu descobri o final. Antes mesmo da metade do livro.
E sabe o que é mais irônico?
Isso aqui ó:

"Misterioso,único e encantador, com um final tão surpreendente que só os detetives mais sagazes poderiam deduzir."
-Publishers Weekly

Na verdade, se você usar o que chama de cérebro, descobrirá sim no que vai dar essa história. Ou eu devo ser mesmo uma detetive sagaz ;DD



Eu ao perceber que sou uma detetive sagaz


Então, história vai, história vem, e chegamos ao final, em que, infelizmente, não foi exatamente surpreendente.

Eu já sabia...


Então, depois de todos esses comentários um tanto confusos, voltando ao foco. A resenha .

Os personagens que Richelle Mead criou não são rasos, a Rose, que é a protagonista, não é ruim. É do tipo que não precisa de um salvador e sabe muito bem se defender sozinha. Na verdade, ela é a salvadora da história, sempre por perto para ajudar e proteger a sua amiga Lissa, uma morói que tem muitos problemas. Não desgostei dela, é bem legal ver a história pelo seu ponto de vista. A Lissa parece ser bem frágil, e eu não me senti compelida a gostar dela. Não sei, acho que nessa parte vai de quem lê. Pode ser que para outras pessoas que lerem o livro, elas possam parecer muito legais e tudo mais, mas para mim não foram muito além de leve simpatia e suportável.
É difícil dizer se um livro é bom ou não é, exatamente por isso. As pessoas são diferentes. O que me conquistou pode muito bem ser detestável para outros. O que posso dizer é que a história não é ruim, nada de medíocre e mal escrito. E acredite, o mercado literário esta cheio disso.

Ah, tem o Dimitri e o Christian, que são muito interessantes, sendo o meu favorito o Christian, e achei uma pena que ele não tenha tido tanta atenção e mais participação... pois me pareceu um personagem promissor.
E devo acrescentar, que ao meu ver, entre ser uma dampira e uma moroi, eu prefiro ser uma strigoi. Me parecem mais com o vampiros verdadeiros. Ou eu não presto mesmo.

Portanto, se o sobrenatural é a sua praia (é a minha), e você gosta de YA, vai fundo. Acho que vai gostar sim. Eu gostei, só não foi amor a primeira vista.


Richelle Mead - gostei do cabelo dela ;)

Enquanto isso, vou me preparando para ler o segundo volume da série, Aura negra, que pode (ou não) ser melhor, e quem sabe, a resenha terá bastante gifs felizes e animados!

Obs: NÃO GOSTEI DESSAS CAPAS. OS MODELOS SÃO FEIOS, E HONESTAMENTE, EU NÃO SEI QUEM É QUEM.

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